Segunda-feira, 26 de Outubro de 2009

Pnuma: US$ 500 bilhões para economia verde

 

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Relatório ressalta investimentos necessários para o meio-ambiente nos países em desenvolvimento; agência da ONU aponta medidas financeiras e caminhos para reduzir emissão de carbono.

 

 

Novo relatório do Pnuma

Novo relatório do Pnuma

Daniela Traldi, da Rádio ONU, em Nova York.


 

Investimentos de US$ 500 bilhões por ano, mais de R$ 800 bilhões, serão necessários para ajudar países em desenvolvimento a se adaptarem às mudanças climáticas e à produção de baixa emissão de carbono.

Essa é a conclusão de um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente, Pnuma, divulgado em parceria com investidores e companhias de seguro, nesta segunda-feira, na Cidade do Cabo, África do Sul.

Recomendações

O estudo aponta uma série de recomendações para os países em desenvolvimento vencerem atuais obstáculos econômicos e atingirem o patamar de economias 'verdes'.

Entre os tópicos estão políticas públicas diferenciadas, como a criação de um seguro para países que repudiem medidas de proteção ao meio-ambiente, o financiamento público de um fundo monetário que ofereça proteção às economias locais e o aumento dos acordos relacionados a baixa emissão de carbono.

O relatório sugere ainda que os setores público e privado devem desempenhar papel complementar para superar os desafios da mudança climática.

Pnuma

O Diretor do Pnuma Achim Steiner disse que 'o combate à mudança climática é uma oportunidade importante para direcionar economias para um caminho de baixa emissão e recursos eficientes'.

Segundo ele, se as medidas forem bem sucedidas, países em desenvolvimento podem e devem ser parte das transformações.

Achim Steiner afirmou que o relatório ressalta as atuais barreiras para a readaptação econômica dos países, estabelecendo o caminho para uma nova relação Norte-Sul.

publicado por ecotv às 16:17

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Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009

Mudança climática deve afetar duramente o turismo

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OMT destaca que, mais uma vez, os grandes prejudicados serão os países pobres que se beneficiam da lucrativa indústria; organização estimula o "turismo verde".

Turismo sofre impacto

Turismo sofre impacto

Maria Cláudia Santos, da Rádio ONU em Nova York.

Pontos turísticos costeiros podem ser inundados com o aumento do nível do mar e estações de ski correm o risco de desaparecer devido ao derretimento das geleiras.

A previsão é da Organização Mundial do Turismo, OMT, que chamou atenção nesta quarta-feira para mais um dos lados destruidores das mudanças climáticas.

Indústria Lucrativa

O secretário-geral da OMT, Geoffrey Lipman, afirmou que o turismo chegou em uma encruzilhada e que terá que enfrentar o desafio do clima.

Segundo ele, qualquer fator que afete a lucrativa indústria irá ter forte impacto sobre a economia, como foi o caso do surto de 2001 de febre aftosa no Reino Unido.
Lipman lembra que, mais uma vez, os efeitos das alterações do clima vão prejudicar de forma mais acentuada as nações pobres, onde o turismo é um dos principais setores de exportação.

De acordo com a organização, em 2006, a indústria do turismo gerou mais de US$ 730 bilhões para os países em desenvolvimento.

Turismo Verde

Diante do quadro, a OMT lembra que é preciso buscar adaptações à nova realidade e apostar no "turismo verde", como forma de minimizar a catástrofe climática.

A organização aponta o setor do transporte aéreo, um dos grandes responsáveis por emissões de gases, como o primeiro a ter que se tornar sustentável, usando motores mais eficientes e os biocombustíveis.

publicado por ecotv às 16:55

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Quinta-feira, 1 de Outubro de 2009

Rio de Janeiro vai ficar verde para 2016

Nathália Marsal

Rio vai ficar verde para 2016. Foto: Divulgação O Rio de Janeiro vai ficar verde para as Olimpíadas 2016. A secretaria municipal de Meio Ambiente preparou alguns projetos para realizar as Olimpíadas Sustentáveis. Os projetos vão desde o aproveitamento da energia solar até o controle da emissão de gases poluentes. O término da despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas e o tratamento dos rios de Jacarepaguá também estão incluídos no projeto.

Para o subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Fernandes Moraes, "os cariocas vão ganhar muito e o meio ambiente também porque será colocado em prática a ideia de cidade sustentável", caso o Rio seja escolhido como sede das Olimpíadas. Na pauta da secretaria, a mudança da iluminação pública que vai passar a ser abastecida por energia solar através das placas de silício, através do reaproveitamento da energia solar.

"Um dia de sol pode gerar energia para iluminar a 'lâmpada' por 20 dias", explicou Altamirando. Atualmente, a prefeitura paga a Light mais de R$ 8 milhões para a iluminação. "Mesmo que tenhamos que investir com o tempo, vamos economizar a longo prazo", disse entusiasmado o subsecretário, que ressalta que além de economizar, o projeto tem como objetivo ajudar a impedir a degradação da Terra através do uso de outras energias - hidroelétricas e combustíveis.

A secretaria pretende também reduzir em até 8% a emissão de carbono na atmosfera até o fim do mandato do prefeito Eduardo Paes. Uma das formas será a substituição do diesel comum com o biodiesel, considerado um combustível limpo - nos veículos leves sobre rodas.

"Entre 30% a 40% do CO2 vem da emissão dos ônibus, se você mudar o combustível melhora a qualidade do ar", explicou o subsecretario. "Vamos regular a qualidade do ar que sai dos veículos rumo ao Carbono Zero", brincou Altamirando. A secretaria lembra que esses projetos foram apresentados no Relatório para o Rio 2016, mas a boa notícia é que mesmo que o Rio não sedie os Jogos Olímpicos os projetos vão acontecer. As Olimpíadas vão servir apenas para acelerar o processo.

Foto: Divulgação Atribuindo-se à ideia da redução de emissão de carbono na atmosfera, o Detran, em conjunto com o Inea (Instituto Nacional do Ambiente), irão começar a partir do primeiro dia útil de janeiro de 2010, a fiscalizar todos os veículos que serão submetidos à vistoria pela inspeção de emissão de gases poluentes. Os reprovados não terão o documento de licenciamento emitido. Atualmente, essa inspeção só é feita na frota-alvo, ou seja, veículos de grande circulação, como táxis, vans, caminhões e ônibus. Um dos pontos principais da proposta carioca é a implantação do Corredor T5, que ligará a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, ao bairro da Penha, na Zona Norte. O trajeto vai passar pela Avenida Brasil e as obras podem começar ainda este ano. O investimento será de R$ 1,2 bilhões sendo que R$ 750 milhões virão dos cofres da União, com o restante dividido entre a Prefeitura do Rio e a iniciativa privada.

"Isso vai ajudar também na formação do Mosaico Maciço Pedra Branca e Floresta Nacional da Tijuca", frisou Altamirando lembrando do túnel que será construído e que vai ligar as duas florestas, projeto que faz parte do T5. "O objetivo é a gente reflorestar em cima. Até 2016 serão plantadas mais de 24 milhões de mudas a mais". O projeto para a melhoria de um transporte ecologicamente saudável não acaba por aí. O município informou ainda que junto com o T5 serão instalados também mais de 200 quilômetros de ciclofaixas, inclusive no Centro da cidade, próximo a Estação das Barcas. Um dos locais mais importantes para os jogos é a Lagoa Rodrigo de Freitas. O subsecretário de Meio Ambiente conta que a Lagoa pode ser usada como um exemplo na luta pela despoluição.

A secretaria terminou todo o trabalho de dragagem para retirar determinada carga de lodo. "O próximo passo é aumentar o contato entre o mar e a lagoa para melhorar a qualidade da água". Os resultados já são visíveis: a quantidade de coliformes fecais na Lagoa Rodrigo de Freitas caiu de 16.000 em 2006 para valores da ordem de 400 atualmente, dentro do padrão estabelecido pelo Conama

Segundo o Inea, as condições sanitárias da Lagoa Rodrigo de Freitas melhoraram 92% desde 2006. O processo de despoluição, que faz parte do projeto de meio ambiente da candidatura Rio 2016, incluiu drenagens constantes e a reforma de oito elevatórias de esgoto que circundam o espelho de água.

"As propostas de meio ambiente da candidatura Rio 2016 estão focadas em conservação da água, energia renovável, jogos neutros em carbono e gestão do lixo e responsabilidade social. A Lagoa Rodrigo de Freitas vai receber praticantes de diversos esportes, como remo, canoagem e vela. A despoluição do local é um dos pontos importantes do projeto Rio 2016", disse o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman

O subsecretário Altamirando comemora. "Somos o único país que concorre que ainda preserva a mata nativa. Seremos um exemplo da luta no aquecimento global e acho que no dia 2 vamos comemorar para 2016. Vamos fazer as olimpíadas mais verdes da história".

publicado por ecotv às 14:37

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