Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010

A BP usou dispersante tóxico no Golfo do México

Empresa teria desafiado as instruções oficiais estabelecidas para enfrentar as sequelas do desastre da plataforma Deepwater Horizon durante meses e admitiu ter jogado cerca de sete milhões de litros de Corexit no mar.

 

Divulgação Dispersante químico Corexit foi espalhado em toda a área O Golfo do México foi banhado por um dispersante químico altamente tóxico durante meses. A companhia desafiou as instruções oficiais estabelecidas para enfrentar as sequelas do desastre da plataforma Deepwater Horizon. As diretivas indicavam que a British Petroleum devia utilizar a substância apenas em casos extremamente especiais, de acordo com documentos divulgados no fim de semana pelo Congresso norte-americano.

 

A reportagem é de Guy Adams e está publicada no jornal argentino Página/12, 02-08-2010. A tradução é do Cepat.

 

A British Petroleum admitiu recentemente ter jogado cerca de sete milhões de litros de Corexit no mar durante a sua batalha para limitar o dano. Entretanto, o Subcomitê de Energia e Meio Ambiente disse que a validade desse dado está em questão, após inteirar-se de que a Guarda Costeira norte-americana havia estendido licenças à petroleira para usar a substância em, ao menos, 74 ocasiões. “São uma combinação tóxica de químicos, combustível e gás, com impacto desconhecido. Após descobrir quão poluidores eram estas substâncias, não havia razão para expandi-las ao longo do Golfo”, disse Edward Markey, presidente do Subcomitê. A revelação aumenta a possibilidade de que o dano à vida marinha produzido pelo vazamento de petróleo possa ser superado pelo dano derivado do uso de Corexit. Os trabalhadores encarregados pela limpeza dizem que o dispersante é uma arma difícil de ser avaliada na luta para impedir que o petróleo atinja a costa, onde seus efeitos podem ser mais perigosos.

 

Alguns cientistas afirmam que a mistura química tem mais efeitos adversos do que positivos e poderia ter gerado mais colunas de hidrocarbonetos abaixo da superfície do mar. Por isso, a Administração de Barack Obama publicou, em 25 de maio, uma diretiva que limitava seu uso. Mesmo assim foi comprovado que cada vez que a BP solicitou autorização, a Guarda Costeira a outorgou. A tampa da BP sobre o poço aberto conseguiu finalmente conter o vazamento por duas semanas. Os engenheiros começarão hoje [ontem] um esforço com vistas a fechar o poço para sempre. Leia ainda: Depois do Golfo, a BP quer explorar petróleo no Brasil Vazamento de petróleo é 60 vezes maior que o anunciado

 

Fonte: http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id=VZlSXRVVONVTVFjdTxmWaN2aKVVVB1TP

publicado por ecotv às 15:03

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Sábado, 18 de Julho de 2009

Comitê vai recomendar medidas contra poluição de navios

Decisão foi anunciada no encerramento de uma reunião da Organização Marítima Internacional, nesta sexta-feira.
Navios menos poluentes

Navios menos poluentes

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.*

 

O Comitê de Proteção Marítima Ambiental, que faz parte da Organização Marítima Internacional, com sede em Londres, decidiu que vai começar a recomendar medidas para diminuir a poluição causada pelos navios no mundo inteiro.

Leia o boletim de Marcelo Torres, da Rádio ONU em Londres.

"A decisão foi tomada ao fim da reunião anual da OMI. Quando o protocolo de Kyoto foi assinado, em 1997, ficou decidido que as indústrias, carros e aviões deveriam limitar as emissões de gases poluentes, mas o setor marítimo havia ficado de fora.

Na nova convenção mundial sobre as mudanças climáticas, que será realizada em dezembro pela ONU, na Dinamarca, dificilmente os navios continuariam sem restrições. Eles contribuem com 2,7% da poluição mundial.

Recomendações

Assim, a medida adotada pela OMI já é uma antecipação. Por enquanto, haverá apenas a recomendação para a produção de navios mais limpos. Mas o documento emitido pela organização prevê, num futuro próximo, incentivos comerciais para embarcações que poluam menos.

Isso será feito nos mesmos moldes do comércio de carbono que já ocorre com as indústrias. As que lançam menos gases poluentes na atmosfera podem vender títulos a outras empresas que precisam aumentar a produção e poluir mais".

A reunião da OMI sobre poluição causada por navios terminou nesta sexta-feira.

 

publicado por ecotv às 13:17

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