Pollyana de Moraes, da Rádio ONU em Nova York.*
A capital da Argentina, Buenos Aires, sedia até sexta-feira o Congresso Mundial Florestal, promovido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, em parceria com 150 países, entre eles, o Brasil.
Em sua 23º edição, o encontro discutirá temas como bioenergia, combate à mudança climática e uso sustentável dos recursos florestais.
Manutenção do Clima
O tema do Congresso neste ano, "Desenvolvimento Florestal, Equilíbrio Vital" pretende chamar a atenção dos países para a importância das florestas na manutenção do clima e na vida no planeta.
Para o diretor da divisão de ordenação florestal da FAO, José Antonio Prado, as discussões são ainda mais relevantes. Ele lembra que em dois meses, será realizada a Conferência da ONU sobre Mudança Climática, em Copenhague, na Dinamarca.
O professor titular da Universidade de São Paulo, Leonardo Gonçalves, disse à Rádio ONU, de Buenos Aires, que uma das formas de se preservar a floresta é proteger as comunidades que dependem diretamente dela.
Amazônia e Mata Atlântica
"Uma das idéias para diminuir a devastação da floresta é valorizá-la junto aos serviços ambientais prestados pelos nativos e pelas comunidades que vivem na região", afirmou.
Leonardo Gonçalves, que é um dos representantes do Brasil no Congresso, destacou que serão discutidas no encontro alternativas sustentáveis para o aproveitamento dos recursos da Amazônia e da Mata Atlântica.
*Apresentação: Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
Relatório da Unesco revela que maioria dos aquedutos subterrâneos, conhecidos como "karez", secaram.
Pollyana de Moraes, da Rádio ONU em Nova York.*
Desde 2005, mais de 100 mil pessoas no norte do Iraque foram forçadas a abandonar suas casas, como consequência da escassez de abastecimento de água na região.
A informação faz parte de um estudo divulgado nesta quarta-feira pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco.
Secas
A Unesco estima que outras 36 mil pessoas no norte do Iraque estejam prestes a deixar a região, caso a situação não mude.
Segundo a pesquisa, as secas e o bombeamento excessivo de água diminuíram os níveis dos aquedutos subterrâneos, que os iraquianos chamam de "karez".
Esse sistema é responsável por oferecer água potável à população local e é conhecido por sua capacidade de manter o abastecimento mesmo durante temporadas sem chuva.
No entanto, o estudo da Unesco confirma que, com o início da seca, quatro anos atrás, 70% dos aquedutos ficaram sem água. O bombeamento do fluxo por máquinas modernas também foi responsável por esse declínio.
Políticas de Restauração
De acordo com a agência da ONU, apenas 116 dos 683 aquedutos da região continuam funcionando.
O estudo produzido pela agência é o primeiro do gênero no país. Ele será oferecido ao governo local como ferramenta para a aplicação de políticas de restauração do abastecimento de água.
*Apresentação: Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
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