Pollyana de Moraes, da Rádio ONU em Nova York.*
O Brasil está entre os países em desenvolvimento selecionados para fazer parte do Programa de Investimentos Florestais, FIP, do Banco Mundial.
O país se une nesta semana à República Democrática do Congo, à Índia, ao Marrocos, ao Nepal e à Romênia na busca por fundos de financiamento de combate ao aquecimento global.
Recursos Ambientais
As seis nações dividirão o comando do FIP com Estados Unidos, Austrália, Dinamarca, Noruega e Reino Unido, que já doaram US$ 350 milhões para o programa.
Para o representante do Brasil no FIP, Eduardo Sabóia, a iniciativa disponibilizará meios para que as economias mais vulneráveis e as comunidades que dependem das florestas possam gerenciar seus recursos ambientais de maneira sustentável.
Já segundo o Banco Mundial, o programa, que reúne países desenvolvidos e em desenvolvimento, é um dos pioneiros entre as parcerias mundiais criadas em favor do clima.
A primeira reunião do grupo acontece no dia 29 de outubro, em Washington, nos Estados Unidos. O objetivo do encontro é avaliar critérios de seleção de países e regiões a serem beneficiadas.
*Apresentação: Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.
Relatório aponta que escossistemas marinhos são os novos grandes aliados contra as alterações climáticas; estudo divulgado na África do Sul pede investimentos na preservação do fundo do mar.
Maria Cláudia Santos, da Rádio ONU em Nova York.
Os governos interessados em combater as mudanças climáticas devem investir na criação de um fundo de "carbono azul", voltado para a manutenção e a reabilitação dos oceanos.
O alerta consta de relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, em conjunto com a Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, e a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco.
Emissões
O estudo elaborado pelas três agências da ONU mostra que grande parte das emissões de carbono está sendo absorvida e armazenada pelos ecossistemas marinhos.
Os manguezais, restingas e algas funcionam como uma espécie de reservatórios de carbono, impedindo que os gases poluentes retornem à atmosfera.
O documento afirma que a redução do desmatamento em terra e a manutenção da saúde do fundo do mar poderiam diminuir em até 25% os impactos das emissões, evitando alterações climáticas perigosas.
Para isso, são necessários investimentos, já que 7% dos escossistemas marinhos são perdidos anualmente e precisam ser restaurados.
Aliados
O sub-secretário-geral e diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner, lembrou que o mundo já sabia que o fundo do mar representa trilhões de ativos em dólares ligados a setores como o turismo, defesa costeira, pesca e serviços de purificação de água.
Além disso, agora, ele desponta também como grandes aliados naturais contra as mudanças climáticas e precisa ser cuidado.
O relatório das três agências da ONU foi divulgado durante série de eventos sobre questões marinhas realizados este mês, na África do Sul.
O documento antecede a convenção sobre alterações do clima que será realizada pela ONU em Copenhague.
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