Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010

Capivari de Baixo, mobilização contrária a instalação da Fosfateira


Autor: Fernando De Carvalho




Visita a Prefeitura de Capivari de Baixo, por membros da mobilização contrária a instalação da IFC em Anitápolis, SC, Brasil

O presidente da ONG Montanha Viva, Jorge Albuquerque e o Advogado, Dr. Eduardo Bastos Moreira Lima, responsável pela ação civil pública, que questiona a instalação da Fosfateira em Anitápolis estiveram em visita ao Prefeito Municipal de Capivari de Baixo, acompanhados pelo Prof. Carlos Ghislandi, Reneuza Borba, da ADOCON, Fernando De Carvalho da Pró-Fundação Sabor Natureza(ECOTV) e Eraldo Nazário do Blog www.projeto-reciclar.blogspot.com. A visita aconteceu logo após o ato de assinatura realizado em Tubarão da subscrição da ação da ONG Montanha Viva contra a IFC. os visitantes solicitaram a Prefeito Luis Carlos Brunel, para que também o Município de Capivari subscreva a ação.

Assista AQUI a Cobertura da ECOTV
Imagens: Fernando De Carvalho

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Quarta-feira, 25 de Agosto de 2010

Movimento pela vida, não a fosfateira supera expectativas


Autor: Fernando De Carvalho




FOTO: Fernando De Carvalho ( Padre Aloizio Heidemann durante ato em Rio Pinheiros)

Neste sábado(21) aconteceu a carreata , Movimento pela vida, não a fosfateira, organizado pela Pastoral da Terra.

O evento teve início as 7:30hs em Laguna, com partida em direção a Anitápolis, comunidade Rio Pinheiros, passando por Tubarão, Gravatal, Braço do Norte, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima. Em cada local foi realizada concentrações, com lideranças locais, definidas metas e programados novos eventos para que a mensagem de alerta sobre os perigos que o empreendimento traria a toda a região sul, caso fosse implantado, em especial aos rio que compõem a Bacia hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar.

Um movimento pacífico e de fé, que revelou grande força, trouxe importantes adesões e que vai se consolidando a cada dia. Já são 5 os municípios que subscrevem a ação pública, contrária a instalação da IFC, Indústria de Fosfatados Catarinense em Anitápolis.
Santa Rosa de Lima, Laguna e Tubarão, deverão em breve estar nesta lista dos municípios que subscrevem a ação. Demostração clara e inequívoca de que as comunidades estão atentas e não aceitam a manipulação do poder economico, o desrespeito ao meio ambiente que o "Projeto Anitápolis" propunha com seu EIA-RIMA fraudulento e a mal intencionada LAP- Licença Ambiental Previa, que a FATMA aprovou.

Graças a competência do Dr. Eduardo Bastos Moreira Lima, advogado que é responsável pela ação, já foram vencidas 16 liminares onde os réus, tentaram derrubar a ação.

O Momento é de união e de soma de forças para banir de vez este projeto, da bela e rica comunidade de Rio Pinheiros em Anitápolis, um dos locais com uma diversidade de flora e fauna como poucos ainda existente neste sofrido estado, onde o órgão de fiscalização e licenciamento, faz um papel contrário aos seus estatutos, aprovando e permitindo que a cada dia SC tenha menos mata nativa, que seus mananciais sejam impactados e poluídos, num descaso total à natureza e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
Graças ao Ministério Público, a Defensoria Pública que também recentemente entro com ação civil pública, denunciando os graves impactos à saúde pública, veremos ser respeitada o direito a vida e alimentar a esperança de recuperar nossas águas, melhorar a qualidade do ar e solo, além de atender as expectativas e vocação das comunidades desta localidades.

A ECOTV este presente e acompanhou e registrou os principais momentos do evento, veja AQUI os vídeos






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Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010

A BP usou dispersante tóxico no Golfo do México

Empresa teria desafiado as instruções oficiais estabelecidas para enfrentar as sequelas do desastre da plataforma Deepwater Horizon durante meses e admitiu ter jogado cerca de sete milhões de litros de Corexit no mar.

 

Divulgação Dispersante químico Corexit foi espalhado em toda a área O Golfo do México foi banhado por um dispersante químico altamente tóxico durante meses. A companhia desafiou as instruções oficiais estabelecidas para enfrentar as sequelas do desastre da plataforma Deepwater Horizon. As diretivas indicavam que a British Petroleum devia utilizar a substância apenas em casos extremamente especiais, de acordo com documentos divulgados no fim de semana pelo Congresso norte-americano.

 

A reportagem é de Guy Adams e está publicada no jornal argentino Página/12, 02-08-2010. A tradução é do Cepat.

 

A British Petroleum admitiu recentemente ter jogado cerca de sete milhões de litros de Corexit no mar durante a sua batalha para limitar o dano. Entretanto, o Subcomitê de Energia e Meio Ambiente disse que a validade desse dado está em questão, após inteirar-se de que a Guarda Costeira norte-americana havia estendido licenças à petroleira para usar a substância em, ao menos, 74 ocasiões. “São uma combinação tóxica de químicos, combustível e gás, com impacto desconhecido. Após descobrir quão poluidores eram estas substâncias, não havia razão para expandi-las ao longo do Golfo”, disse Edward Markey, presidente do Subcomitê. A revelação aumenta a possibilidade de que o dano à vida marinha produzido pelo vazamento de petróleo possa ser superado pelo dano derivado do uso de Corexit. Os trabalhadores encarregados pela limpeza dizem que o dispersante é uma arma difícil de ser avaliada na luta para impedir que o petróleo atinja a costa, onde seus efeitos podem ser mais perigosos.

 

Alguns cientistas afirmam que a mistura química tem mais efeitos adversos do que positivos e poderia ter gerado mais colunas de hidrocarbonetos abaixo da superfície do mar. Por isso, a Administração de Barack Obama publicou, em 25 de maio, uma diretiva que limitava seu uso. Mesmo assim foi comprovado que cada vez que a BP solicitou autorização, a Guarda Costeira a outorgou. A tampa da BP sobre o poço aberto conseguiu finalmente conter o vazamento por duas semanas. Os engenheiros começarão hoje [ontem] um esforço com vistas a fechar o poço para sempre. Leia ainda: Depois do Golfo, a BP quer explorar petróleo no Brasil Vazamento de petróleo é 60 vezes maior que o anunciado

 

Fonte: http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id=VZlSXRVVONVTVFjdTxmWaN2aKVVVB1TP

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Terça-feira, 15 de Junho de 2010

Instituto ambiental federal não autoriza instalação de estaleiro em Biguaçu

Vera Gasparetto de Florianópolis/SC

 

Na última sexta-feira (11), o Instituto Chico Mendes (ICMBio), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, enviou à Fundação do Meio Ambiente do estado de Santa Catarina (Fatma) e à empresa OSX, do empresário Eike Batista, seu parecer definitivo contrário à instalação do estaleiro na baía norte, com localização prevista entre três unidades federais de conservação. Conforme apurou PortoGente, sem a anuência do Instituto não é possível a liberação da licença prévia pelos órgão ambientais catarinenses.

Reserva Marinha de Arvoredo sofre agressões ambientais:

pesquisas apontam que sua biodiversidade exige cuidados permanentes Segundo Leandro Zago da Silva, chefe de Unidade Reserva Biológica Marinha do Arvoredo do ICMBio, o posicionamento do Instituto foi tomado com base no parecer dos técnicos sobre os estudos complementares realizados pela empresa OSX. “Em relação ao posicionamento do ICMBio quanto ao empreendimento proposto pela OSX no município de Biguaçu, confirmo a informação de que o ICMBio manteve seu posicionamento inicial, não autorizando a implantação do referido empreendimento na alternativa locacional proposta”. As complementações apresentadas aos estudos iniciais, revela Silva, não tiveram alterações significativas, o que levou os técnicos a reiterarem a decisão inicial do Instituto contrária ao projeto.

APA do Anhatomirim abriga botos e uma vasta área de mata atlântica

 

Com esse parecer, o processo está encerrado pelos trâmites legais previstos na instrução normativa 05/2009 do ICMBio. “Teoricamente para ter uma nova análise seria necessária a tramitação de um novo processo com alternativa alocacional”, afirma. O processo do ICMBio que trata do empreendimento da OSX é público e está disponível para consulta na sede da Coordenação Regional do ICMBio, em Florianópolis.

 


portogente.com.br

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Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010

O FSM dez anos depois: em busca de mais ação

Por Clarissa Pont, para a Carta Maior

 

Dez anos depois, o futuro do FSM é debatido em Porto Alegre. O acúmulo de forças conquistado e a certeza de que ele pode e deve gerar ações efetivas no mundo aparece em diversas avaliações do Seminário Dez anos depois: Desafios e propostas para um outro mundo possível. Para João Pedro Stédile, do MST, Fórum precisa construir idéias mais unitárias. “Não conseguimos ter um programa mais propositivo, não que o FSM tenha que ter um programa próprio, mas que neste espaço pudéssemos construir idéias mais unitárias que representem um acúmulo de forças".

No primeiro livro sobre o processo do Fórum Social Mundial, publicado em 2001 sob o título “FSM: A construção de um mundo melhor”, Bernard Cassen narra uma conversa com Francisco Withaker e Oded Grajew no escritório do Le Monde Diplomatique, em Paris. Era a primeira das incontáveis reuniões que surgiriam para a construção do FSM. “Há momentos na vida em que, numa fração de segundo, temos a intuição e a absoluta certeza que uma iniciativa está destinada a um futuro promissor”, resume Cassen no livro. Dez anos depois, muitas das mesmas pessoas que estiveram em Porto Alegre em 2001 reencontram-se para debater o futuro do FSM. O acúmulo de forças conquistado até agora e a certeza de que ele pode e deve gerar ações efetivas ao redor do mundo aparece em diversas avaliações do Seminário Dez anos depois: Desafios e propostas para um outro mundo possível.

“Em menos de uma hora de discussão, nos pusemos de acordo em três pontos. O anti-Davos não poderia ser na França, país muito próximo da Suíça: era preciso uma ruptura geográfica e simbólica. De longe o Brasil me parecia ser o melhor candidato. E no, Brasil, a cidade de Porto Alegre me parecia a mais adequada, tendo em vista a sua experiência de democracia participativa, mundialmente conhecida como Orçamento Participativo. Eu havia tido a oportunidade de visitá-la pela primeira vez em julho de 1998 e encontrado especialmente, além de Raul Pont, o prefeito da época, Tarso Genro, ex-prefeito, e Olívio Dutra, que preparava ativamente a campanha eleitoral que o faria governador do Estado do Rio Grande do Sul. Para se opor a Davos, tirando partido de sua existência, seria preciso dar à nossa iniciativa o mesmo nome, mudando apenas um adjetivo. Para continuar com o paralelismo conflitivo com Davos, era preciso o FSM ocorresse nas mesmas datas”, conta Cassen sobre a conversa.

E o resto é história. De lá pra cá, Porto Alegre e o Rio Grande do Sul deixaram de ser exemplos progressistas para o mundo, mas o balanço de uma década de Fórum volta à cidade natal, talvez para que se reencontrem, depois de passar por Mumbai, Caracas, Nairóbi e Belém do Pará. Para Cândido Grzybowski, a decisão de permitir que o FSM rodasse o mundo foi um dos acertos do processo. “Isso deu chance às pessoas de cada um destes locais aproveitarem melhor o Fórum. Quando começamos, parecia louco quem ousasse dizer que outro mundo era possível. Hoje, um outro mundo não é só possível, como ele se impõe pelos fatos. Isso não quer dizer que construímos a alternativa. E é aí que entra pensar o Fórum para mais adiante. Seremos capazes de tal construção?”.

A pergunta do diretor do Ibase e integrante do Comitê Internacional do FSM não é de fácil resposta e é exatamente este questionamento que circula por Porto Alegre nestes dias. Para o também membro da membro do Comitê Internacional e representante da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, Francisco Whitaker, na prática, o FSM se concretizou como praça pública. “O Fórum virou um espaço aberto onde os movimentos e organizações altermundialistas pudessem se encontrar livremente, identificar convergências, pensar ações e articular alianças. Com isso, se tornou um instrumento a serviço da reflexão engajada, mas tal objetivo pode ser questionado”.

Whitaker acredita que questionar o FSM é sempre fundamental até porque, após um período de desânimo vivido pelo Fórum, o último encontro em Belém do Pará significou uma retomada de forças, segundo ele. “Lá pelas tantas, não sabíamos quais rumos tomar frente à força da globalização neoliberal. E aqueles que não faziam a necessária distinção entre o movimento altermundialista e o próprio FSM começaram a acreditar que era o Fórum que começava a se esvaziar. Essa impressão se reforçou quando, em Nairóbi em 2007, ele atraiu menos da metade dos participantes do Fórum de 2005, em Porto Alegre. Essa tendência só foi interrompida em 2009, quando reunimos de novo um número recorde de 150 mil participantes”.

Reforçando a idéia de que o FSM não morrerá, nem se tornou menos importante, mas que precisa rever objetivos, as falas em Porto Alegre 2010 convergem em uma palavra: ação. “Nesta idéia de que não se pode ficar eternamente discutindo e é preciso passar mais depressa à ação, surgiu a proposta de que o FSM tenha como objetivo a própria ação. Lançando ele mesmo as suas comitivas para superar o modelo neoliberal e assumindo um papel de maior protagonismo nessa luta. Para mim, o FSM continua sendo uma praça pública de encontro e reflexão em nível mundial e local com vistas a ação do altermundialismo e a criação de novas articulações”, avalia Withaker. Sem dúvida, a proposta de maior protagosnimo ganhou mais força após a crise financeira de 2008, quando parecia que o capitalismo estava prestes a ruir e que teria chegado o momento da virada. “O fórum de Davos foi realizado naquele momento em clima de velório” relembra Withaker.

Para Oded Grajew, o pensamento de ação comum deve transcender o Fórum. “A ação deve existir o ano inteiro, em formação de redes e fortalecimento das existentes. Essa foi a grande sacada do FSM, abrir um espaço onde todos se sentissem contemplados, onde nenhum causa é mais importante que a outra, porque a diversidade é um dos valores da nossa Carta de Princípios. Ela continua válida? Certamente que sim. Avançamos em muitas coisas e nossa tarefa ainda é gigantesca. A discussão do papel do FSM é interessante porque envolve nossa cultura patriarcal, piramidal, onde temos que ser mandados a fazer as coisas. O FSM não orienta subordinados, ele não manda em ninguém”, grifa o presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.

Entre a partidarização dos movimentos sociais e do FSM e a máxima “mudar o mundo sem tomar o poder”, outros debates aparecem pelos corredores da Usina do Gasômetro e dos Armazéns do Cais do Porto, construções a beira do Rio Guaíba que abrigam as discussões do Seminário Dez Anos Depois. Para o membro da Direção Nacional do MST, João Pedro Stédile, o acerto do Fórum foi justamente aceitar a todos, “até aos partidos”, grifa. “Acertamos em ser um espaço de debates onde todos se sentissem convidados, mesmo os companheiros que tem militância partidária, não em nome dos seus partidos, pela natureza do FSM. Sempre lutamos dentro do Fórum para que ele fosse massivo. Não poderia se transformar em uma reunião de sabidos ou em um evento acadêmico analisando a luta social. Acho até que em alguns momentos fomos democráticos demais. Mas avançamos em contribuir para derrotar o neoliberalismo não como modelo econômico, mas como ideologia”.

De todo modo, para Stédile ainda falta ação. “Não conseguimos ter um programa mais propositivo, não que o FSM tenha que ter um programa próprio, mas que neste espaço pudéssemos construir idéias mais unitárias que representem um acúmulo de forças. Também falhamos em construir dentro do Fórum espaços que possibilitassem ações de massa internacional”. Segundo ele, a única articulação internacional que pode ser citada foram as mobilizações contra a Guerra no Iraque, em 2003. Naquele ano, manifestantes contrários à guerra saíram às ruas de dezenas de cidades em todo o mundo para protestar. Foram mais de
150 mil pessoas em Paris, em dois protestos contra a guerra ao Iraque. Na Tunísia, centenas de pessoas tomaram as ruas da capital cantando "Give peace a chance" (Dê uma chance à paz). Em Milão, 300 mil pessoas participaram de um protesto. Os organizadores do evento, porém, falavam em 700 mil pessoas e explicavam que a manifestação significa uma oposição à guerra em qualquer circunstância. O protesto foi organizado por cerca de 70 entidades, entre sindicatos, partidos de esquerda e organizações não-governamentais.

“Inaugurado em 25 de janeiro de 2001, exatamente na mesma data que o de Davos, o FSM, em menos de 48 horas se colocou mediaticamente no mesmo nível que WEF, onde os grandes chefes das finanças e da indústria há 30 anos se encontram para decidir, de acordo com suas conveniências, o futuro do mundo. Portanto, o que aconteceu em Porto Alegre se constituiu numa verdadeira virada. Na sua diversidade, os movimentos opostos à globalização liberal irão não apenas seguir contestando, através da organização de anticúpulas, fóruns e manifestações, os que decidem nas assembléias do FMI, da OMC, do Banco Mundial, da Associação de Livre Comércio das Américas (Alca). Este é o grande desafio do próximo Fórum Social Mundial”, imaginava Cassen no mesmo texto do primeiro parágrafo.

O mundo certamente não é mais o mesmo de uma década atrás, com a derrubada das tratativas pela Alca, a crise econômica que povoou os debates do Fórum de Porto Alegre e a quantidade de governos progressistas eleitos na América Latina. Mas Porto Alegre também não é mais a mesma e o Rio Grande do Sul hoje é palco da maior batalha contra movimentos sociais, travada pelo Governo no Estado. O FSM voltou a sua cidade natal para avaliar a última década e encontrar tudo bem diferente de como deixou. No final das contas, as transformações vividas na última década são as provas da essencialidade do Fórum até hoje.


Foto:
Crédito: Eduardo Seidl


(Envolverde/Carta Maior )
 

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Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010

Veja AQUI na ECOTV o vídeo FSM - Fórum Social Mundial em Porto Alegre

 

 


FSM 2010 from webtopia on Vimeo.

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Quarta-feira, 23 de Dezembro de 2009

Banco Mundial apoia projeto de biodiversidade no Brasil

 

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Órgão aprovou recursos para ajudar na conservação e restauração do ecossistema dos pampas gaúchos; cerca de 2,6% do território do Rio Grande do Sul é protegido e os esforços de conservação enfrentam desafios complexos.

Foto: UN Photo

Foto: UN Photo

Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.

 

O Banco Mundial aprovou nesta terça-feira a concessão de US$ 5 milhões, R$ 9 milhões, para o projeto de biodiversidade do estado brasileiro do Rio Grande do Sul.

Segundo o Banco, os recursos devem ajudar a melhorar a conservação e restauração do ecossistema dos pampas gaúchos, com enfoque na produção rural.

Pampas

O órgão informa que os pampas sustentam nível elevado de biodiversidade e estão entre as áreas globais mais importantes para as aves endêmicas.

São 3 mil espécies de plantas, mais de 60 de mamíferos, 210 de pássaros, 30 de répteis, 20 de anfíbios e 40 de peixes.

O Banco Mundial ressalta que a agricultura, o setor florestal e a pecuária são as atividades econômicas primárias do Rio Grande do Sul e que esses setores se espalham por habitats naturais e regiões com meio-ambiente frágil.

Protegido

O Banco revela que cerca de 2,6% do território do estado é protegido e que os esforços de conservação enfrentam desafios complexos.

O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, disse que o projeto gaúcho é um ótimo exemplo de como ações locais podem ser essenciais para uma perspectiva global.

O programa também irá alavancar recursos estaduais, apoiar incentivos de desenvolvimento econômico e promover a participação do setor privado.

Apresentação: Eduardo Costa Mendonça, da Rádio ONU em Nova York.

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Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2009

BNDES DIZ QUE NÃO HÁ CONTRATO DE FINANCIAMENTO PARA A BUNGE/ YARA E IFC

Autor: Eduardo Bastos


Após questionamentos datados de outubro segue a resposta do BNDES recebida por carta hoje - 15/12/09.
BNDES DIZ QUE NÃO HÁ CONTRATO DE FINANCIAMENTO PARA A BUNGE/ YARA E IFC. E os acionistas como ficam agora?

Eduardo Bastos


Veja AQUI a Cópia da correspondência:

Carta BNDS
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Bnds 0002
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Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2009

Criação sustentável de jovens americanos promete substituir o isopor tradicional

Postado em Ciência e Tecnologia em 10/12/2009 às 13h25
 



 

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O novo produto pode ser usado como um isopor comum, mas com menos impacto ambiental/Fotos: Divulgação

 

Dois jovens nova-iorquinos descobriram um material biodegradável e reciclável que pode substituir o isopor sem perda de qualidade e com preço competitivo. Composto por raízes de fungos e resíduos agrícolas, o EcoCradle ainda pode ser moldado em qualquer formato e ser aplicado até como fertilizante após seu uso. O material já está sendo distribuído em diversos países e promete brigar com a indústria multimilionária dos poliestirenos.

Criado por Eben Bayer e Gavin McIntyre, ambos recém-graduados pelo instituto politécnico Rensselaer, em Nova York, o material pretende concorrer com o isopor tradicional e ganhar os consumidores com seu forte apelo ambiental. Ao contrário do poliestireno comum, o EcoCradle não é derivado do petróleo, é reciclável e degradável.

Com um mercado forte, especialmente na China e na Europa, a indústria do isopor chega a produzir 35 milhões de toneladas todos os anos – material que é usado, em grande parte (70% do total produzido) na construção civil.

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Depois de usado, o produto pode ser biodegradado e até usado como adubo

Segundo informações do Estadão, a dupla já tem 100 mil unidades do EcoCradle encomendadas para 2010. Além disso, eles já patentearam o produto em 30 países e receberam apoio da Agência de Proteção Ambiental, do Departamento de Agricultura e da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Matéria-prima alternativa

O composto utiliza raízes de fungos e produtos derivados ou desprezados da agricultura que sequer servem para a alimentação dos animais, como casca de arroz, trigo ou sementes do algodão.

Ainda segundo informações do Estadão, o jovem Bayer contou que descobriu a técnica durante a adolescência em uma fazenda no estado americano de Vermont, onde cresceu. Enquanto colhia fungos silvestres com seu pai, ele reparou que as raízes dos fungos aglomeravam pedaços de folhas e madeira, e se perguntou se isso poderia ter alguma aplicação útil.

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Apesar da matéria-prima diferente, o produto tem a mesma funcionalidade e eficiência que o isopor tradicional

Anos depois, ele e McIntyre começaram a testar diferentes tipos de fungos e com diferentes produtos residuais, até descobrirem que as pequenas raízes dos fungos se transformavam em uma massa densa de fibras que dão ao composto um sustento estrutural. Surgiu então a EcoCradle.

Em 2008 o produto venceu o Desafio Verde da loteria holandesa Postcode e levou para casa um prêmio de 500 mil euros, além do prestigio de faturar uma competição que estimula o desenvolvimento de produtos que diminuam as emissões de gás carbônico.

O EcoCradle está a venda e os interessados podem fazer seus pedidos no site ou pelo e- sales@ecovativedesign.com. Outras informações podem ser encontradas também no site ou pelo e-mail info@ecovativedesign.com.
 

 

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Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009

Yara planos interrompidos por ação judicial

Tradução Norwatch via Google Tradutor By ECOTV

Yara planos de produção de fosfato em uma área de floresta protegida no Brasil.  Mas, três decisões judiciais que até agora parou de licença ambiental da empresa.
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Av Erik Hagen Por Erik Hagen
Norwatch Norwatch

 

Enquanto a Noruega apostar 15 bilhões para salvar a floresta tropical, está a planear o estado, em parte, de propriedade Yara - através de uma joint venture no Brasil - para estabelecer uma planta de fosfato na Mata Atlântica protegida.

 

Norwatch visitado um pequeno vale no sudeste do Brasil, onde busca Yara para reservas de fosfato do país podem ter consequências importantes para o meio ambiente local.

 

O sítio está localizado em uma antiga paisagem vulcânica, e é o habitat de Mata Atlântica. Denne skogstypen er snart utryddet, og områdene som er igjen er vernet ifølge føderal lov. Este tipo de floresta está quase extinto, e as áreas que restam são protegidos por lei federal.

 

 

 

No fundo do vale corre um rio caudaloso, que é o habitat de pelo menos nove vegetais ameaçadas e espécies animais, incluindo o uso de gatos selvagens e área de papagaios raros em busca de alimento.

 Projeto Gigante

 

Isso é onde Yara detém os direitos de fosfato de produção com a empresa Bunge E.U.

 

Os planos são para cavar 1,8 milhões de toneladas de massa rochosa por ano a partir de um poço aberto aberto.

 

Quando eles removeram os escombros desnecessários, e concluiu o processamento de fosfato de rocha restante, sentando-se no final eles deixaram com meio milhão de toneladas de fertilizantes anualmente.

 

O trabalho será feito através de joint-venture da empresa IFC, que é propriedade de Yara e Bunge na parceria.

Resíduos da produção de massa será transportado por gasoduto para baixo do vale, onde deve ser recolhida no chamado barragens de rejeitos,  Junto com o resto do percurso, a multidão drenado para fora através de dois barragem de 56 m de altura.

 

Todos estrume está prevista para o mercado brasileiro. Atualmente, o Brasil importa mais de metade dos fosfatos que consomem.

 

Portanto, o interesse das autoridades investido em começar com o projeto.

 

A fábrica no município de Anitápolis foi planejado por cerca de 30 anos, e já na década de 80, os moradores não comprada por uma empresa de fertilizantes do Brasil.

 

Quando o NAM, o que é ótimo para o mercado brasileiro, comprou nesta empresa em 2000, tinham um pé no projeto de Anitápolis.
Parado pelos tribunais

 

Yara planos de produção de fosfato em Anitápolis atingiu um "marco", de acordo com a SRI, as autoridades ambientais no estado, 13 de Abril deste ano, concedeu uma licença ambiental para prosseguir com o projeto.

 

Fatma, tinha usado uma lacuna na lei, que poderia ser feito, exceto na proteção das florestas permanentes para a Mata Atlântica, nos casos de "interesse público ou social".

Setembro foi o caso de um novo rumo.

 

Através de uma decisão judicial provisória, tomou um tribunal federal em Brasília licença ambiental, que volta a IFC tinha sido concedida.

- É fundado receio de que ele pode causar sérios danos ao meio ambiente, se a licença ambiental seja mantida, e é dado permissão para a exploração madeireira e de construção, escreve o juiz.

 

- Não seria possível imaginar que as actividades em curso para acabar com a água na região depois de 33 anos?

 

Ou será que não seria provável que o desmatamento leva a uma extinção total de espécies animais e vegetais que estão ameaçadas de extinção lá, o juiz pergunta retoricamente.

 

O juiz também se perguntava se as barragens poderá entrar em colapso por causa da erosão na área, especialmente se as alterações climáticas causa mais inundações.

 

A fábrica de fertilizantes não pode cair sob a lei define como "público e interesse social", o juiz ressaltou.

 

Assim, a floresta deve ser preservada, em vez de os planos da companhia.

 

- Neste caso, é sobre a actividade económica privada que não pode ser colocado na frente dos interesses ecológicos, escreve o juiz, como ela congela todas as licenças adicionais.

 

Tanto o Conselho eo governo do estado, que queima após o início do projeto de fosfato, no entanto, recorreu da decisão duas vezes. Além disso, as autoridades ambientais no Estado, Fatma, apelou para os planos concluídos.

 

Mas dois tribunais têm acolhido o veredicto em novembro, para congelar a licença ambiental até que todos os aspectos de segurança são consideradas. Prosjektet er dermed foreløpig blitt stanset. O projeto tem, até agora, foi interrompido.

Mais recursos estão indo.

 

Terça-feira desta semana se juntou Yara's joint-venture da IFC de recurso como parte de um tribunal federal em Porto Alegre.

 

Regulamentos alterados

 

Foi a organização ambiental Montanha Viva que assegurou que a licença ambiental foi processado no tribunal.

 

Eles questionam a forma como a licença ambiental será emitida em primeiro lugar.

 

Segundo a organização para o estado ter introduzido uma nova legislação ambiental exatamente no mesmo dia que a autorização foi concedida.

 

Isso permitiu ao governo estadual para dar luz verde para o projeto de fosfato.

Abril deste ano haviam sido responsabilidade de autoridades ambientais federais "para emitir tais licenças. Mas, por uma estranha coincidência, instituiu um governo estadual a regulamentação ambiental no mesmo dia, como o projeto de fosfato recebeu a sua licença, disse Luhk Zeller da Montanha Viva à Norwatch.

 

Com a nova legislação, para as autoridades ambientais do Estado, Fatma, tais projetos dar a luz verde.

 

Até então havia uma decisão nesse sentido foram revistas pelas autoridades ambientais federais, o IBAMA.

 

- É o governo federal que deve tomar a decisão quando a mineração ea natureza listados está em jogo.

 

É importante que as decisões que afectam o ambiente não está com o governo estadual, mas a nível federal, de modo que o ambiente pode ser protegido.

 

Responsabilidade Vern ainda está com o governo federal, mas o estado agora aqui interpreta-lo em uma direção diferente, "diz Zeller.

 

Yara em desacordo com sentença

 

- A sociedade terá a decisão do juiz, sob assessoria, mas concordo com ele.

 

É o IFC, que é parte no processo e, portanto, assume uma posição sobre o recurso da questão, "disse Asle Custom vice-presidente da ONG, Montanha Viva,  a Norwatch.

 

Ele confirmou que um processo de recurso está em andamento.

 

- É importante para nós, para enfatizar que o MNE, em geral, está muito preocupada, e trabalhando ativamente em uma série de áreas de medidas de melhoria do ambiente e dos produtos.

 

No caso da IFC e do projeto de Anitápolis, onde temos uma participação acionária de 50 por cento, e isso tem sido um processo muito completo, "diz Custom Mountain.

 

- As autoridades brasileiras têm dado os seus princípios orientadores deste processo, e com a IFC tem resistido a todos os requisitos.

 

Em relação à terra usar, é também importante sublinhar que uma área total de aprox.

 

1760 hectares, com 1400 hectares, ou cerca de 80 por cento protegidas, "diz Custom Mountain.

 

As autoridades do estado já estão começando a construir estradas para o município de Anitápolis (direita).

 

Este é o caso

 

* Yara detém 50% da joint-venture da empresa Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC).

 

A outra metade é propriedade da Bunge americana.
  * O projeto em Anitápolis no sudeste do Brasil, que a IFC está por trás, envolve a produção de uma jazida de fosfato, ea construção de uma fábrica de fertilizantes.

 

O fosfato é o principal ingrediente de fertilizante. brasil_yara_gjodselsekker_350

 

* Toda a produção está prevista para o mercado brasileiro.

 

  Atualmente, o Brasil produz apenas 50% de sua fosfato para a produção agrícola.

 

IFC vai ajudar a diminuir a dependência externa.

 

* Vegetais ameaçadas de extinção várias espécies animais e estão localizados na área em que a IFC irá construir sua planta de fosfato.

(Ver artigo separado).


  * A vila logo abaixo da planta estão com medo de receber uma barragem como vizinhos.

(Ver artigo separado).


 

* Um tribunal congelou IFCS licença ambiental 28

 

Setembro deste ano.

 

Nestes recursos que até agora manteve o veredicto.

 

* O estado, em parte, de propriedade da empresa norueguesa Yara está entre as líderes mundiais na fabricação e comercialização de fertilizantes, e é ótimo para o mercado brasileiro.

publicado por ecotv às 13:06

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