Nesta segunda-feira (14), o bloco africano abandonou as negociações sobre o clima em Copenhage. Horas depois, após conseguir garantias de que a conferência colocará mais foco na prorrogação do Protocolo de Kyoto, tornou a participar das negociações.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental, Carlos Bocuhy, a atitude do bloco africano está relacionada ao despreparo do mundo frente ao tema. Segundo o especialista, reuniões como a da Cúpula da ONU deveriam ocorrer com muito mais frequência.
"Há uma urgência de um posicionamento global em relação ao clima. Todos os países devem aceitar sua dose de sacrifício", ressalta Bocuhy.
Pollyana de Moraes, da Rádio ONU em Nova York.*
O Brasil está entre os países em desenvolvimento selecionados para fazer parte do Programa de Investimentos Florestais, FIP, do Banco Mundial.
O país se une nesta semana à República Democrática do Congo, à Índia, ao Marrocos, ao Nepal e à Romênia na busca por fundos de financiamento de combate ao aquecimento global.
Recursos Ambientais
As seis nações dividirão o comando do FIP com Estados Unidos, Austrália, Dinamarca, Noruega e Reino Unido, que já doaram US$ 350 milhões para o programa.
Para o representante do Brasil no FIP, Eduardo Sabóia, a iniciativa disponibilizará meios para que as economias mais vulneráveis e as comunidades que dependem das florestas possam gerenciar seus recursos ambientais de maneira sustentável.
Já segundo o Banco Mundial, o programa, que reúne países desenvolvidos e em desenvolvimento, é um dos pioneiros entre as parcerias mundiais criadas em favor do clima.
A primeira reunião do grupo acontece no dia 29 de outubro, em Washington, nos Estados Unidos. O objetivo do encontro é avaliar critérios de seleção de países e regiões a serem beneficiadas.
*Apresentação: Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.
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