Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.
O Banco Mundial aprovou nesta terça-feira a concessão de US$ 5 milhões, R$ 9 milhões, para o projeto de biodiversidade do estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
Segundo o Banco, os recursos devem ajudar a melhorar a conservação e restauração do ecossistema dos pampas gaúchos, com enfoque na produção rural.
Pampas
O órgão informa que os pampas sustentam nível elevado de biodiversidade e estão entre as áreas globais mais importantes para as aves endêmicas.
São 3 mil espécies de plantas, mais de 60 de mamíferos, 210 de pássaros, 30 de répteis, 20 de anfíbios e 40 de peixes.
O Banco Mundial ressalta que a agricultura, o setor florestal e a pecuária são as atividades econômicas primárias do Rio Grande do Sul e que esses setores se espalham por habitats naturais e regiões com meio-ambiente frágil.
Protegido
O Banco revela que cerca de 2,6% do território do estado é protegido e que os esforços de conservação enfrentam desafios complexos.
O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, disse que o projeto gaúcho é um ótimo exemplo de como ações locais podem ser essenciais para uma perspectiva global.
O programa também irá alavancar recursos estaduais, apoiar incentivos de desenvolvimento econômico e promover a participação do setor privado.
Apresentação: Eduardo Costa Mendonça, da Rádio ONU em Nova York.
Após questionamentos datados de outubro segue a resposta do BNDES recebida por carta hoje - 15/12/09.
BNDES DIZ QUE NÃO HÁ CONTRATO DE FINANCIAMENTO PARA A BUNGE/ YARA E IFC. E os acionistas como ficam agora?
Eduardo Bastos
Veja AQUI a Cópia da correspondência:
Nesta segunda-feira (14), o bloco africano abandonou as negociações sobre o clima em Copenhage. Horas depois, após conseguir garantias de que a conferência colocará mais foco na prorrogação do Protocolo de Kyoto, tornou a participar das negociações.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental, Carlos Bocuhy, a atitude do bloco africano está relacionada ao despreparo do mundo frente ao tema. Segundo o especialista, reuniões como a da Cúpula da ONU deveriam ocorrer com muito mais frequência.
"Há uma urgência de um posicionamento global em relação ao clima. Todos os países devem aceitar sua dose de sacrifício", ressalta Bocuhy.
Postado em Ciência e Tecnologia em 10/12/2009 às 13h25
Dois jovens nova-iorquinos descobriram um material biodegradável e reciclável que pode substituir o isopor sem perda de qualidade e com preço competitivo. Composto por raízes de fungos e resíduos agrícolas, o EcoCradle ainda pode ser moldado em qualquer formato e ser aplicado até como fertilizante após seu uso. O material já está sendo distribuído em diversos países e promete brigar com a indústria multimilionária dos poliestirenos. Criado por Eben Bayer e Gavin McIntyre, ambos recém-graduados pelo instituto politécnico Rensselaer, em Nova York, o material pretende concorrer com o isopor tradicional e ganhar os consumidores com seu forte apelo ambiental. Ao contrário do poliestireno comum, o EcoCradle não é derivado do petróleo, é reciclável e degradável. Com um mercado forte, especialmente na China e na Europa, a indústria do isopor chega a produzir 35 milhões de toneladas todos os anos – material que é usado, em grande parte (70% do total produzido) na construção civil.
Segundo informações do Estadão, a dupla já tem 100 mil unidades do EcoCradle encomendadas para 2010. Além disso, eles já patentearam o produto em 30 países e receberam apoio da Agência de Proteção Ambiental, do Departamento de Agricultura e da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Matéria-prima alternativa O composto utiliza raízes de fungos e produtos derivados ou desprezados da agricultura que sequer servem para a alimentação dos animais, como casca de arroz, trigo ou sementes do algodão. Ainda segundo informações do Estadão, o jovem Bayer contou que descobriu a técnica durante a adolescência em uma fazenda no estado americano de Vermont, onde cresceu. Enquanto colhia fungos silvestres com seu pai, ele reparou que as raízes dos fungos aglomeravam pedaços de folhas e madeira, e se perguntou se isso poderia ter alguma aplicação útil.
Anos depois, ele e McIntyre começaram a testar diferentes tipos de fungos e com diferentes produtos residuais, até descobrirem que as pequenas raízes dos fungos se transformavam em uma massa densa de fibras que dão ao composto um sustento estrutural. Surgiu então a EcoCradle. Em 2008 o produto venceu o Desafio Verde da loteria holandesa Postcode e levou para casa um prêmio de 500 mil euros, além do prestigio de faturar uma competição que estimula o desenvolvimento de produtos que diminuam as emissões de gás carbônico. O EcoCradle está a venda e os interessados podem fazer seus pedidos no site ou pelo e- sales@ecovativedesign.com. Outras informações podem ser encontradas também no site ou pelo e-mail info@ecovativedesign.com.
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Autor: Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova York*.
Programa lançado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação prevê múltiplos doadores, primeiro país a contribuir é a Finlândia; agricultura é uma fonte importante de gases que provocam o efeito estufa, contribuindo com cerca de 14% do total das emissões.
Apoio para agricultura
A Finlândia é o primeiro país a contribuir para o programa de apoio a mitigação de mudanças climáticas no setor agrícola nos países pobres, lançado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.
Orçado em US$ 60 milhões, cerca de R$ 100 milhões, o plano envolve múltiplos doadores e visa promover uma agricultura sustentável de baixo teor de carbono nas nações em desenvolvimento, nos próximos anos.
Apoio
Um comunicado conjunto divulgado nesta terça-feira pela agência das Nações Unidas e pelo governo finlandês indica que o país nórdico vai fornecer um apoio inicial de cerca de US$ 4 milhões, quase R$7 milhões, para o período 2010-2011.
A agricultura é uma fonte importante de gases que provocam o efeito estufa, contribuindo com cerca de 14% do total das emissões. Mas o setor também tem um forte potencial para reduzir esses gases nocivos, retirando dióxido de carbono da atmosfera e sequestrando-o nos solos.
O diretor-geral assistente da FAO, Alexander Muller, disse que já existem muitas tecnologias apropriadas e práticas de cultivo para sequestrar o carbono em pequenas parcelas agrícolas.
Ele adiantou que essas práticas podem também ajudar a reduzir a fome e a pobreza.
Potencial
Muller disse contudo que ainda existem muitos obstáculos que precisam ser ultrapassados antes da adoção dessas novas técnicas e práticas. O programa da FAO tem por principal objetivo desbloquear o potencial da mitigação no setor agrícola.
O novo plano foi lançado em Copenhague, na Dinamarca, no quadro da conferência da ONU sobre Alterações Climáticas que teve início na segunda-feira.
*Apresentação: Leda Letra, Rádio ONU, Nova York.
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