Encontro de jovens na Coreia do Sul encerrou com a promessa de mobilização para um acordo na Conferência sobre Mudança Climática, em dezembro; participantes dizem que medidas adotadas hoje pelos governos vão definir o futuro dos jovens e do mundo no qual irão viver. Encontro na Coreia do Sul Encontro na Coreia do Sul Marco Alfaro, da Rádio ONU em Nova York. Jovens de todos o mundo vão organizar comícios em 100 cidades para exigir que os governos firmem um acordo decisivo para reduzir a emissão de gases que causam o efeito estufa durante a Conferência sobre Mudança Climática marcada para dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. Uma nota do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, indica que a decisão reflete o compromisso dos 800 participantes da Conferência Juvenil Internacional Tunza sobre o Meio Ambiente, que foi encerrada neste domingo em Daejeon, na Coreia do Sul. Juventude em Ação Durante o encontro, foram escolhidos 13 representantes da conferência que irão formar o Conselho Juvenil do Pnuma. Segundo o diretor-executivo do órgão, Achim Steiner, se a paixão, dedicação e as idéias dos jovens forem adotadas pelos governos nas próximas semanas, será possível obter um acordo para reduzir as emissões de gás carbono, e ainda implementar uma economia verde eficiente. Os participantes afirmaram, numa declaração conjunta feita no dia 20 de agosto, que as medidas adotadas hoje pelos governos irão definir o futuro dos jovens e do mundo no qual irão viver. Pressão Na declaração, eles pediram ainda aos governos que se comprometam com a implementação do Protocolo de Kyoto e pressionem empresas e instituições governamentais a produzirem produtos compatíveis com o meio ambiente. O encontro promovido pela ONU reuniu jovens de 10 a 24 anos que representaram mais de 3 bilhões de pessoas no mundo todo.
A Semana Mundial da Água 2009, em Estocolmo, na Suécia, está preparando sugestões para serem incluídas nos debates da Conferência sobre Mudança Climática marcada para dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.
O evento na Suécia, que será encerrado no sábado, 21 de agosto, conta com 2,5 mil participantes, incluindo especialistas e representantes de governo, que analisam temas relacionados à conservação e acesso à água e impactos no meio ambiente.
O Brasil é um dos 130 países presentes nesta reunião anual.
O coordenador geral da Agência Nacional de Águas do Brasil, ANA, Antônio Felix Domingues, conversou com a Rádio ONU, de Estocolmo, sobre as propostas e intercâmbios que aconteceram no encontro.
Ouça a entrevista de Antônio Felix Domingues à Marco Alfaro, da Radio ONU em Nova York.
Entrevista - Parte 01
Entrevista - Parte 02
Entrevista - Parte 03
A adequação ambiental das propriedades é uma questão que precisa ser encarada com muita seriedade. Foto: Wigold Schaffer
Uma carta assinada por redes representantes de ONGs e movimentos sociais, protocolada na última sexta-feira na Casa Civil da Presidência da República e em vários ministérios, sugere contribuições para aprimorar a legislação florestal brasileira e avalia propostas que vem sendo apresentadas pelo governo federal. O documento indica que a modificação do Código Florestal – principal instrumento normativo para proteger a vegetação nativa brasileira – pode afetar não somente o patrimônio natural do País, mas também populações, clima e nossa imagem internacional, e sugere aperfeiçoamento de regras, mantendo, porém, a essência da lei.
Os autores da carta apresentam, entre as propostas, pontos que necessitam de modernização, como a necessidade de cadastramento georreferenciado dos imóveis rurais em todo o País e a limitação do desmatamento de novas áreas. Eles defendem que já há áreas suficientes para produção agrícola e expansão urbana, e várias regiões cujos ecossistemas já foram excessivamente alterados, de forma que seria indicado aprimorar as áreas em uso em vez de contribuir para aumentar as emissões de gases de efeito estufa. O texto cita o Pacto pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia, criado em 2007 por organizações da sociedade civil, em conjunto com autoridades públicas e do meio científico, para impedir o avanço desnecessário do desmatamento na Amazônia e em todo o Brasil.
O processo de modificação da lei, de acordo com o documento, “deve necessariamente buscar o fim de novos desmatamentos, o que leva à necessidade de se criar, por outros instrumentos, formas de valorização da floresta e de incentivo à sua recuperação nas áreas onde isso se faz necessário”. Outra mudança sugerida é quanto à escala de aplicação da lei, para que toda bacia hidrográfica, em todos os biomas, tenha um mínimo de vegetação nativa em seu interior.
O documento também faz uma análise dos pontos apresentados pelo Ministério do Meio Ambiente em conjunto com algumas organizações ligadas à agricultura familiar, que envolvem, por exemplo, a regulamentação do uso da reserva legal e modificações no regime de uso de algumas Áreas de Preservação Permanente (APP) nas pequenas propriedades. Para os signatários, boa parte do exposto, embora não implique necessariamente em modificação na lei, deve ser acatado, pois “a lei não pode tratar (como já não trata) da mesma forma todos os imóveis rurais, independentemente do tamanho e renda de seu proprietário, pois isso implicaria em injustiças e, inclusive, em ineficiência no cumprimento das regras”.
Além disso, são apresentadas opções às propostas do Ministério da Agricultura e de líderes ruralistas, como o reconhecimento de “usos consolidados” e “direito adquirido” para desonerar a recuperação das APPs e a compensação da RL fora da microbacia em outro Estado e bioma, para reduzir custos. Segundo o documento, compensar a RL em outro estado e bioma desvirtuaria completamente sua função ambiental “que é proteger a biodiversidade (naturalmente distinta em cada região) e o ciclo hidrológico (também dependente da vegetação existente na própria bacia)”. A sugestão socioambientalista é criar incentivos eficientes para que os proprietários recuperem a Reserva Legal (RL) e manter a exigência de compensação na mesma microbacia.
Inscrições podem ser feitas até 10 de setembro; competição é parte da campanha ‘Temos que Desarmar’ lançada pela organização.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
As Nações Unidas lançaram no sábado um concurso de filmes que abordam o tema do desarmamento e da não-proliferação nuclear.
A competição é parte da campanha "Temos que Desarmar" e marca também uma contagem regressiva de 100 dias até a comemoração do Dia Internacional da Paz, em 21 de setembro.
Vencedores
Os participantes não precisam ser profissionais de cinema.
O concurso aceita vídeos curtos de qualquer um que queira produzir um filme sobre o tema.
As inscrições estão abertas até 10 de setembro.
Os filmes vencedores serão exibidos na sede da ONU em Nova York e colocados nas páginas da organização que apoiam a campanha do Secretário-Geral.
Mesa redonda, aberta pela Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, em Nova York, pretende engajar mais instituições na distribuição de assistência humanitária e na promoção do desenvolvimento.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
As Nações Unidas estão realizando um encontro de dois dias em Nova York para discutir com ONGs religiosas e associadas à ONU uma série de prioridades sobre as Metas do Milênio.
As metas fazem parte de uma agenda internacional para eliminar ou erradicar males sociais até 2015.
Consultas Regionais
A mesa redonda é organizada pelo Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa.
A iniciativa pretende engajar instituições religiosas que já participam de programas de desenvolvimento e de assistência em mais de 120 países.
O evento dará continuidade a uma série de consultas regionais como a que ocorreu em outubro passado, em Istambul, na Turquia.
Os participantes em Nova York devem debater migração, mudança climática, combate ao HIV/Aids, autonomia das mulheres e violência de gênero.
Segundo o Unfpa, cerca de 70% de toda a população mundial afirmam pertencer a um grupo religioso ou espiritual.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, 40% de toda a infraestrutura de saúde na África Subsaariana são comandados por organizações religiosas.
*Apresentação: Eduardo Costa, da Rádio ONU em Nova York.
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